Todos sabemos os benefícios do uso dos protetores solares.
Os dermatologistas e as esteticistas consideram esse item de uso obrigatório não apenas para prevenir doenças graves, mas tambem por uma questão estética para prevenir o envelhecimento, manchas na pele, etc…
Entenda Porque os Ingredientes dos Protetores Solares Prejudicam a sua Saúde
Os ingredientes comuns ativos nos protetores têm duas formas:
- Filtros minerais: óxido de zinco ou dióxido de titânio.
- Filtros Químicos: são usados entre dois a seis dos seguintes ingredientes (oxibenzona, avabenzona, octisalatos, octocrileno, homosalato e octinoxato).
Independente da versão escolhida, a lógica por trás deles é quase sempre a mesma: funcionam como barreira química e física à radiação solar. São três os tipos de radiação que chegam à Terra: infravermelha, raios visíveis e ultravioleta. A infravermelha é a que provoca a sensação de calor, e os raios visíveis são identificados pelas cores que vemos. Os raios ultravioletas (UV) são os que geram reações químicas no organismo. Aquelas causadas pelos raios UVA influenciam, por exemplo, na produção da vitamina D e melanina (que bronzeia, mas em excesso pode causar envelhecimento precoce da pele). Já os raios UVB em excesso provocam danos nos tecidos e células. E os raios UVC são os mais nocivos, mas ficam retidos na camada de ozono.
Mas então qual é a polémica?
Recentemente, voltou-se a levantar as discussões sobre o potencial tóxico do uso dos filtros solares. Alguns protetores solares contêm ingredientes químicos na suas composições como a avobenzona, oxibenzona, octocrileno, homosalato, octisalato e octinoxato, que já foram relacionados a problemas de saúde, como alterações hormonais, cancro, além de alterações no fígado e nos rins, aumentar o stress oxidativo que promove as alterações nas estruturas da pele, bem como nos fibroblastos e queratinócitos, toxicidade citoplasmática, genotoxicidade, alterações no colagénio da pele diminuindo a sua espessura; quando usados na aplicação diária recomendada.
Além disso, para os filtros UV sintéticos, é preciso levar em conta o impacto ambiental, por exemplo,a contaminação da água canalizada, a poluição marinha e a destruição de corais gerada por anti-UV químicos. Estima-se que os filtros mais ambientalmente problemáticos sejam os filtros químicos Oxybenzone , Octinoxate, Ethylhexyl Methoxycinnamate, Benzophenone-3 e -4 e Methylbenzylidene Camphor.
E, nos produtos solares «convencionais», não são apenas os filtros UV que podem ser um problema, mas muitos componentes químicos controversos. Geralmente encontramos, – entre uma lista não exaustiva que varia de um produto para outro -, produtos de risco como, por exemplo, certos conservantes sintéticos também classificados como disruptores endócrinos, componentes suscetíveis de desenvolver nitrosaminas, etc., etc.
E, claro, toda uma panóplia de componentes químicos poluentes (EDTA etc.), componentes derivados de óleos minerais ou à base de silicone e muitos outros componentes que representam um sério problema para o meio ambiente e, por definição, também para animais marinhos e humanos, os últimos elos da cadeia alimentar.
Num recente estudo, conduzido pela Agência Federal de Comidas e Drogas dos Estados Unidos (FDA), verificou-se que a aplicação de protetor solar em doses usadas no dia a dia excede o limite estabelecido (0.5 mg/mL) pelo FDA, que antes da pesquisa isentava a necessidade de estudos sobre as toxidades da barreira solar.
Contudo, também os filtros minerais são alvo de polémica . Hoje, o dióxido de titânio é amplamente utilizado na indústria. De fato, as suas propriedades de absorção de raios UV são de interesse para o setor cosmético, enquanto o seu caráter de coloração branca é valorizado para todos os tipos de aplicações, desde a indústria alimentícia até à produção de tintas. No entanto, como aponta o blog de referência averdadesobreoscosmeticos.com, esse mineral “comporta-se” de maneiras diferentes, dependendo do uso e da forma molecular.
Dióxido de titânio: como pode ser perigoso? O dióxido de titânio e o oxido de zinco, quando usados como nanopartículas, representam um risco para a pele pois ativados pelo sol penetram até à sua camada basal, entram na circulação e no sistema respiratório se inalado pelos pulmões na forma de poeira. Chegam mesmo a serem encontrados no leite materno e atuam como disruptores endócrinos. Embora seja frequentemente utilizado como aditivo alimentar (E 171), é fortemente desaconselhado a sua ingestão. Sob a forma de nanopartículas, o dióxido de titânio é assimilado pelo organismo e pode ser problemático a longo prazo.
Como podemos evitar o efeito prejudicial de todas estas substâncias?
– Bio certificado é a solução
Esqueça o facto de as marcas dizerem simplesmente que é natural. Pois só os protetores solares orgânicos certificados, onde o dióxido de titânio e o oxido de zinco são usados como telas naturais dos raios UV, são a resposta clara: este mineral incorporado num creme não é inalado nem ingerido. Nos protetores solares da Phyt`s, por exemplo, o dióxido de titânio e o oxido de zinco é utilizado na forma de partículas aglomeradas, agregadas, revestidas, portanto, em última análise, NÃO nanométricas, o que o torna não volátil e não assimilável pelo organismo.
Lembre-se que os produtos solares orgânicos contêm telas minerais (dióxido de titânio e óxido de zinco) micronizadas, às vezes revestidas, mas micronizadas não significam nanopartículas. E que os filtros químicos ou minerais de proteção solar funcionam com princípios completamente diferentes. Os filtros químicos penetram na epiderme, criam uma camada filtrante que absorve os raios UV e só se tornam ativos 20 a 30 minutos após a aplicação, daí a recomendação de aplicar a proteção solar 30 min. antes da exposição. Os filtros minerais naturais -principalmente dióxido de titânio ou óxido de zinco micronizados – por outro lado, depositam-se na pele e refletem os raios UV, como um espelho reflete a luz, então a sua ação é puramente física. Estes filtros naturais de proteção solar atuam imediatamente após a aplicação.
É relevante lembrar que os produtos de proteção solar, são apenas um dos cuidados complementares de entre vários a ter com o sol; eles são apenas uma ferramenta entre outras abordagens, que encontramos na categoria do bom senso!
- Habitue gradualmente a sua pele ao sol, já durante Primavera pode-se ter um efeito preventivo benéfico e permitir que os melanócitos da pele desenvolvam a sua proteção natural (fotoproteção/bronzeamento).
- Reforce as suas defesas naturais, suplementando e promovendo uma dieta rica em antioxidantes (vitamina E, vitamina C) e carotenóides (contidos em frutas e vegetais de cor vermelho-alaranjada) que protegem contra os danos dos raios UV.
- Ter uma pele bem cuidada, para que a barreira natural da pele esteja garantida use preparadores solares que estimulam a melanina e aumentam as defesas naturais da pele, assim como os reparadores solares e produtos nutritivos.
- Aproveitando o sol, mas… de preferência com moderação e com um índice de proteção adaptado ao seu fototipo.
- Limite a exposição entre 11h-16h, durante este nicho, procure sombras ou crie espaços de sombra.
- Adote toda a panóplia de proteção solar, chapéu largo, óculos de sol, guarda-sol, etc.
- Quando a radiação estiver intensa, use roupas como meio de fotoproteção, no dia a dia ou na praia.